A Ressonância Magnética (RM) é uma técnica não invasiva de imagem que se baseia na interação de moléculas com um campo magnético. A hidrogenação é a molécula mais comumente utilizada em exames de RM, pois seu núcleo possui um spin que é facilmente detectado pelo equipamento. O hidrogênio é abundante no corpo humano e está presente em moléculas como a água e os lipídios. A RM é amplamente utilizada na área médica para diagnóstico e acompanhamento de diversas patologias, como câncer, doenças neurológicas e ortopédicas.
A utilização do hidrogênio na RM foi proposta pela primeira vez por Felix Bloch e Edward Purcell em 1946, e desde então, tem sido amplamente estudada e desenvolvida. A técnica é baseada no fenômeno de ressonância magnética nuclear (RMN), que é a absorção de energia por átomos com spin quando expostos a um campo magnético. O sinal de RM gerado pelo hidrogênio é utilizado para gerar imagens do corpo humano.
A alta resolução espacial e temporal da RM é atribuída à grande densidade de núcleos de hidrogênio no corpo humano. Além disso, a técnica é não invasiva e não utiliza radiação ionizante, tornando-se uma alternativa segura e eficaz para o diagnóstico médico.
Referências bibliográficas:
Bloch, F., & Purcell, E. M. (1946). Nuclear induction. Physical Review, 70(7-8), 460-474.
Haacke, E. M., Brown, R. W., Thompson, M. R., & Venkatesan, R. (2015). Magnetic resonance imaging: physical principles and sequence design. John Wiley & Sons.
Smith, M. R., & Loveless, M. E. (2019). Principles of magnetic resonance imaging: a signal processing perspective. SPIE Press.
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